sábado, 24 de abril de 2010

TV Cultura

A TV Cultura também veiculou uma matéria sobre o centenário do primeiro voo do Brasil. Fui uma das entrevistadas.

Embora Dimitri de fato tivesse nascido na Espanha, como foi mencionado na reportagem, ele se considerava francês, como seu pai, Evariste Sensaud de Lavaud. Em nossas pesquisas, descobrimos que ele declarou ser de nacionalidade francesa, quando foi registrar o nascimento de um de seus três filhos, em São Paulo (sua mulher, Berthe, e os 3 filhos eram brasileiros). Além disso, ele falava português com sotaque francês e foi na França que ele passou os últimos 27 anos de sua vida.

Porém, em 1916, ano em que deixou o Brasil, ele se naturalizou brasileiro. Por isso, em nosso livro nos referimos ao engenheiro/inventor/aviador como franco-brasileiro.

Um comentário:

  1. E você está absolutamente correta, Suzana. Pelo direito europeu, o filho tem a nacionalidade do pai -- ao contrário do direito dos países de imigração, para os quais a pessoa tem a nacionalidade do lugar onde nasce. Chama-se a isso JUS SOLI (direito do solo). Daí a razão de Dimitri dizer-se francês e de seus filhos serem brasileiros para nós(a menos que tenham sido registrados no Consulado ou na Embaixada como franceses, cumpridos os ritos exigidos). Parabéns a você e ao Salvador pelo livro. quero fazer contato. sou editora da revista DEFESA LATINA (o Salvador já colaborou, sabe o endereço do Degenar Drumond) e gostaria de dar uma nota sobre o livro de vocês.

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